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ALEITAMENTO MATERNO UMA ABORDAGEM NA ÁREA DE INFLUÊNCIA NUM HOSPITAL DE APOIO PERINATAL DIFERENCIADO NO ALENTEJO

 

Maria Otília Brites Zangão
Assistente 2º Triénio na Escola Superior de Enfermagem S. João de Deus de Évora/Universidade de Évora, Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica, Mestre em Ecologia Humana, Curso de Formação de Formadores em Aconselhamento em Aleitamento Materno, Doutoranda do III Curso de Doutoramento em Enfermagem.

Felismina Rosa Mendes
Professora Coordenadora na Escola Superior de Enfermagem S. João de Deus de Évora / Universidade de Évora, Doutorada em Sociologia da Saúde, investigadora do CIES.

 

 

RESUMO

O aleitamento materno em Portugal é um assunto que cada vez começa a suscitar maior atenção por parte dos profissionais de saúde. A nível do Alentejo ainda é um assunto que tem que ser trabalhado, no sentido de implementar medidas que promovam a manutenção do mesmo.

Este estudo pretende avaliar a prevalência do aleitamento materno na área de influência dum hospital de apoio perinatal diferenciado, à data da alta da maternidade e durante os primeiros três meses de vida e identificar factores condicionantes da amamentação nos primeiros três meses de vida do bebé.

Optou-se por um estudo de campo, descritivo e prospectivo, realizado em dois períodos com abordagem quantitativa realizada num hospital de apoio perinatal diferenciado do Alentejo, abrangendo 38 puérperas. Utilizou-se um questionário com perguntas abertas e fechadas. A primeira fase do questionário foi realizada no dia da alta da maternidade e a segunda fase realizou-se passados três meses, através de uma entrevista telefónica. Foi realizado o tratamento estatístico dos dados através do programa SPSS 13.

As puérperas que constituíram a nossa amostra correspondem a 2,63% da população de puérperas que esteve internada neste hospital durante o ano de 2008. A prevalência de aleitamento materno, logo após o nascimento foi de 78,4% para aleitamento materno em exclusivo. No entanto se 81,8% amamentava em exclusivo no dia da alta, aos três meses de vida da criança apenas 63,9% fazia aleitamento materno exclusivo.

Palavras-chave: Aleitamento Materno; Prevalência; Factores Condicionantes