EFETIVIDADE DO MINDFULNESS NA PESSOA COM PERTURBAÇÃO DE ANSIEDADE
Effectiveness of Mindfulness: in people with anxiety disorder
Efectividad del Mindfulness en la persona con trastorno de ansiedad
Ana Isabel Duarte; Carla Susana Monteiro ; Linda Samanta Fernandes; Rosa Cristina Lopes
A METODOLOGIA DE REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA EM ENFERMAGEM
The methodology of integrative review of literature in nursing
La metodología de revisión integradora de la literatura en enfermería
Luís Manuel Mota de Sousa; Cristina Maria Alves Marques-Vieira; Sandy Silva Pedro Severino; Ana Vanessa Antunes
SUGESTÕES DOS ENFERMEIROS DE UMA EQUIPA DE SUPORTE EM CUIDADOS PALIATIVOS PARA A MELHORIA DA UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE CONFERÊNCIA FAMILIAR
Nurses’ suggestions from a palliative care support team to improve the use of the family conference technique
Sugerencias de los enfermeros de un equipo de apoyo en cuidados paliativos para la mejora de la utilización de la técnica de conferencia familiar
Bruno Miguel Gomes Pereira Feiteira; Maria Manuela Cerqueira
ENGAGEMENT EM COLABORADORES DE UMA LINHA DE MONTAGEM DE AUTORRÁDIOS
Engagement in contributors of an autorradio mounting line
Engagement en empleados de una linea de montaje de autorrádios
Carla Diana Ferreira Antunes; Eduarda do Sameiro Castro Vilaça; Fernanda Sameiro Afonso Barreto; Isabel Maria Batista de Araújo
EDITORIAL
Prevenção dos Comportamentos suicidários: um tema prioritário para pesquisa na enfermagem
Os comportamentos suicidários tem um impacto expressivo em todo o mundo. Estima-se que a cada 40 segundos ocorra um óbito por suicídio. Este problema está entre as 10 maiores causas de morte na população mundial, é a segunda maior causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos e, anualmente, provoca mais óbitos do que todos os conflitos mundiais somados. Esses resultados contrastam com a informação de que a maioria dos óbitos por suicídio é considerada evitável (World Health Organization (WHO) 2014) e indicam que ainda há muito a ser feito no que se refere à prevenção do suicídio.
Considerando que os comportamentos suicidários são associados a múltiplos fatores de risco e proteção (Franklin et al. 2017; World Health Organization (WHO) 2014), há diferentes possibilidades de intervenções preventivas que precisam ser conhecidas, implementadas, investigadas e aprimoradas pela enfermagem, que pode exercer um papel decisivo na prevenção do suicídio (Emergency Nurses Association 2012; Registered Nurses' Association of Ontario 2009).
A prevenção do suicídio requer abordagens efetivas, humanizadas, criativas, inovadoras, abrangentes, acessíveis, sustentáveis e culturalmente adaptadas. Todavia, ainda há uma carência de evidências suficientemente sólidas provenientes de estudos de intervenção que possam orientar práticas e políticas relacionadas à prevenção e que sejam realmente capazes de contribuir com a redução do comportamento suicida (Robinson and Pirkis 2014; Silverman et al. 2014).
Destaca-se ainda a importância de investimento em pesquisas com rigor metodológico que abordem temas emergentes, lacunas e estratégias de intervenção com características promissoras, como por exemplo ações de elevado impacto social e intervenções multiníveis que articulem diferentes recursos e dispositivos sociais e atuem sobre fatores de risco ou proteção relevantes e modificáveis.
A prevenção dos comportamentos suicidários deve incluir a prevenção da mortalidade e de diferentes experiências de "morte" no âmbito simbólico, social ou existencial, além de promover a qualidade de vida em todos os sentidos possíveis. Tais aspectos parecem ser essencialmente ligados ao ato de cuidar, em sua concepção mais abrangente e portanto, o enfermeiro pode ser um agente diferenciado na prevenção dos comportamentos suicidários por meio da pesquisa, ensino, gestão, bem como por sua atuação política e cidadã.
Profª Doutora Kelly Graziani Giacchero Verdana
Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (Brasil). Pós-Doutoranda da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC). Responsável pelo Centro de Educação em Prevenção e Posvenção do Suicídio (CEPS). Vice-presidente do Capítulo Rho Upsilon da Sigma Theta Tau Internacional - Sociedade Honorífica de Enfermagem.
Referências
Emergency Nurses Association. 2012. Clinical Practice Guideline: Suicide Risk Assessment. Full Version.
Franklin, Joseph C. et al. 2017. "Risk Factors for Suicidal Thoughts and Behaviors: A Meta-Analysis of 50 Years of Research." Psychological Bulletin 143(2):187–232. Retrieved (http://doi.apa.org/getdoi.cfm?doi=10.1037/bul0000084).
Registered Nurses' Association of Ontario. 2009. "Assessment and Care of Adults at Risk for Suicidal Ideation and Behaviour." (January):1–122.
Robinson, Jo and Jane Pirkis. 2014. "Research Priorities in Suicide Prevention: An Examination of Australian-Based Research 2007–11." Australian Health Review 38(1):18. Retrieved November 21, 2017 (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24262112).
Silverman, Morton M., Jane E. Pirkis, Jane L. Pearson, and Joel T. Sherrill. 2014. Reflections on Expert Recommendations for U.S. Research Priorities in Suicide Prevention.
World Health Organization (WHO). 2014. "Preventing Suicide: A Global Imperative." 92.
III Congresso Nacional de Cuidados Continuados Integrados e
I Conferência de Hospitalização Domiciliária
Cuidados de saúde de proximidade
1 e 2 de Março de 2018
Auditório da AICCOPN (Auditório dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas) - Porto
Justificação
O SNS está no final da segunda década do século, por razões de natureza distinta, confronta-se com dificuldades na resposta em cuidados de saúde a todos os cidadãos que dele necessitam.
O relançamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI), ocorreu com o XXI Governo Constitucional, nomeadamente com o despacho 201/2016 de Janeiro.
É necessário agora que a RNCCI garanta qualidade nos cuidados que presta, tendo para isso que se preocupar com a formação inicial e contínua dos seus colaboradores, com o(s) sistema(s) de informação e sua interoperabilidade que permita acompanhar a evolução das situações de saúde e produzir indicadores que traduzam a qualidade dos cuidados prestados.
A capacidade da Rede tem vindo a aumentar (14329 vagas: 8072 de internamento e 6257 de cuidados domiciliários), mas está a 50% da capacidade planeada aquando do seu lançamento.
A recente investigação em Portugal sobre este fenómeno já nos permite afirmar com rigor que a prestação de cuidados no seio da RNCCI promove ganhos em saúde efetivos nos dependentes e respetivas famílias. Este é um dado muito positivo, todavia tem sido avaliado como insuficiente, com implicações negativas, por exemplo, ao nível da sobrecarga das famílias e, especificamente nos familiares cuidadores. Importa continuar o trabalho de melhoria na organização de respostas mais ajustadas de forma a permitir maior equidade no acesso tendo em conta assimetrias importantes que influenciam o processo de referenciação, a qualidade dos cuidados e, em última instância, os ganhos em saúde. Reportamo-nos, no essencial, a maior consciencialização dos profissionais de saúde implicados no processo sobre a importância da RNCCI para as famílias que integram dependentes; os aspetos de natureza geográfica do país (ex. dispersão territorial, o relevo); assimetrias no índice de envelhecimento entre o litoral e o interior e entre o meio urbano e o meio rural; recursos familiares e sociais disponíveis; recursos dos profissionais de saúde que condicionam o nº de visitas e tempo efetivo de contacto com as famílias; entre outros.
Portugal é, em simultâneo, o país onde existe uma das menores taxas de cobertura de cuidados formais e o país da Europa com maior taxa de cuidados domiciliários informais. Estes cuidadores informais abdicam muitas vezes da sua vida profissional e vêm aumentar as despesas do seu orçamento familiar para poder prestar os cuidados aos seus ascendentes, descendentes ou outras pessoas a cargo. É por isso essencial criar o Estatuto do cuidador informal.
Está integrado neste evento a I Conferência Ibérica de Hospitalização Domiciliária. Há hiatos cuidados hospitalares, os Cuidados de Saúde Primários e os Cuidados da RNCCI. Nomeadamente: pessoas clinicamente estáveis que necessitem de completar tratamentos (médico e de enfermagem), nomeadamente a continuidade de medicação injectável EV/IM de fornecimento exclusivamente hospitalar; as pessoas portadores de doenças crónicas em períodos de descompensação; situações clínicas decorrentes de processos infeciosos prolongados ou recidivantes; tratamentos de feridas complexas. Estas situações estão a levar as Instituições Hospitalares a equacionar soluções de hospitalização domiciliária em Portugal à semelhança com o que acontece noutros países.
TEMAS EM DEBATE
Ponto da situação e perfectivas da RNCCI
Articulação dos entre os cuidados de saúde e apoio social no utente;
Cuidados Paliativos
Classificação dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde;
Formação e governação integrada na RNCCI
Experiências práticas, de formação e de investigação na RNCCI
A Hospitalização Domiciliária: da necessidade aos exemplos de boas práticas
Sistemas de Informação e Documentação da RNCCI
Tratamento de Feridas
Estatuto dos cuidadores informais
PROGRAMA PROVISÓRIO
1 DE MARÇO DE 2018
8:00h - Abertura do Secretariado
09:00/09:40h - Conferência Inaugural: PONTO DA SITUAÇÃO E PERSPETIVAS DA RNCCI
09:45/11:00h Painel I: METADE DAS PESSOAS COM DOENÇA AVANÇADA E INCURÁVEL MORRE NO HOSPITAL. DEVIA SER O CONTRÁRIO?
11:00/11:30h - Cooffe Break
11:30/12:00h - Painel II: CLASSIFICAÇÃO DOS ESTABELECIMENTOS PRESTADORES DE CUIDADOS DE SAÚDE QUANTO À SUA QUALIDADE GLOBAL
12:00/13:00h - Sessão de abertura: REFORMA E MODELO DO FUTURO DA RNCCI
13:00/14:00h - Almoço
14:00/15:40h - Painel III - FORMAÇÃO E GOVERNAÇÃO INTEGRADA NA RNCCI
15:40/16:10h - Cooffe Break
16:10/16:50h - Painel IV: ESTATUTO DE CUIDADOR INFORMAL
17:00/18:00h - Comunicações livres
2 DE MARÇO DE 2018
8:30h - Abertura do Secretariado
09:00/10:40h - Painel V: EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS E DE INVESTIGAÇÃO NA RNCCI
10:45/11:15h - Cooffe Break
11:20/11:40h - Conferência: HOSPITALIZAÇÃO DOMICILIÁRIA
HOSPITALIZAÇÃO DOMICILIÁRIA: A NECESSIDADE
11:40/12:55h - Painel VI: A HOSPITALIZAÇÃO DOMICILIÁRIA: DA NECESSIDADE AOS EXEMPLOS DE BOAS PRÁTICAS
13:00/14:00h - Almoço
14:00/15:00h - Painel VII: MATERIAL DE PENSO NO MERCADO NACIONAL
Conversa: Dicas práticas – material de penso no mercado nacional
15:00/16:00h Painel VIII: SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO DA RNCCI: PROBLEMAS E OPORTUNIDADES
16:00/16:30h - Conferência Final: DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS EM SAÚDE
16:30/17:00h - Sessão de Encerramento
COMUNICAÇÕES LIVRES - PÓSTER E DE COMUNICAÇÕES ORAIS
A organização do III Congresso Nacional de Cuidados Continuados Integrados & I Conferência Ibérica de Hospitalização Domiciliária abre aos inscritos a possibilidade de se candidatarem à apresentação de Comunicações Livres em formato de Póster e de Comunicação Oral. A intenção é permitir a participação ativa no evento com a divulgação de projectos e trabalhos decorrentes da prática clínica, investigação e/ou formação. Podem candidatar-se com este tipo de comunicação, todos os profissionais de saúde licenciados e estudantes (dos Cursos de Licenciatura), desde que tenham desenvolvido projectos relacionados com a temática do Congresso.
Âmbito temático da candidatura: Cuidados domiciliários; Cuidados Continuados Integrados e Hospitalização Domiciliária; Gestão de Unidades da RNCCI
Podem candidatar-se: Administradores na área da saúde; Diretores técnicos, Responsáveis clínicos e técnicos, profissionais das UCCIs e das Instituições Hospitalares: Enfermeiros, Fisioterapeutas, Assistentes Sociais, Terapeutas Ocupacionais, Terapeutas da Fala, Psicólogos, Gerontólogos; Investigadores Científicos, Docentes do Ensino Superior. Estudantes de áreas das Ciências da Saúde e/ou Ciências Sociais.
Princípios da candidatura: A candidatura processa-se através do envio do resumo (modelo próprio) de candidatura para suporte@sinaisvitais.pt até dia 05 de Fevereiro de 2018, às 24 horas.
Os resumos devem ser conter:
Nome completo do(s) autor(es), morada, e-mail e contacto do 1º autor; Nome completo dos restantes autores; No máximo de 1200 palavras, onde apresente: breve introdução, objectivos, metodologia, desenvolvimento, conclusões e bibliografia – conforme modelo; Entre um (1) a cinco (5) autores; Os autores devem estar inscritos no Congresso à data da selecção dos resumos; Terão preferência na selecção e na avaliação final os trabalhos que apresentem experiências de serviços e experiências clínicas com resultados e os que apresentem dados empíricos.
A lista com os Pósteres e Comunicações Orais seleccionados pode ser consultada em www.sinaisvitais.pt, a partir do dia 10 de Fevereiro
Os autores terão 5 minutos, em horário a definir, para fazer a defesa dos conteúdos apresentados no póster. Haverá atribuição de classificação e emissão de certificação em conformidade;
Haver Prémios de reconhecimento das três melhores Comunicações Livres no valor de:
• 150€ (1º Prémio); 100€ (2º Prémio); 50€ (3º Prémio)
Os valores serão suportados pela Formasau, Lda. de entre os produtos comercializados pela empresa (Livros, Revistas, Frequência de formação). Devem ser reclamados, no secretariado, no dia 2 de Março de 2018.
COMISSÃO CIENTÍFICA
Prof. Doutor António Nunes
Enf.º. Carlos Margato
Prof. Doutor Fernando Amaral
Prof. Doutor Filipe Santos
Prof. Doutor Fernando Petronilho
Prof. Doutor João Leite Moreira
Prof. Doutor Narciso Moura
Profª Doutora Manuela Machado
Dr.ª Maria José Paiva
Enf.ª. Marina Pinto Afonso
Enfº Mestre Rui Jarró Margato
COMISSÃO ORGANIZADORA
Enf.º Carlos Margato
Enf.º Rui Jarró Margato
Prof. Doutor Fernando Petronilho
Prof. Doutor Narciso Moura
COMISSÃO DE HONRA
Ministro da Saúde
Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
Coordenador da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados
Presidente da Câmara Municipal do Porto
Presidente da Administração Regional de Saúde do Norte
Presidente do Centro Distrital da Segurança Social do Porto
Diretor da Revista Cientifica Sinais Vitais
Presidente da Entidade Reguladora de Saúde
Presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOP)
Reitor da Universidade do Porto
Reitor da Universidade do Minho
Bastonário da Ordem dos Médicos
Bastonário da Ordem dos Enfermeiros
Bastonário da Ordem Dos Farmacêuticos
Bastonária da Ordem dos Psicólogos
Associação Portuguesa de Serviço Social
Associação Nacional de Gerontólogos
Associação Portuguesa de Terapeutas Ocupacionais
Associação Portuguesa de Fisioterapeutas