Investigação em
Enfermagem nº 15

Fevereiro 2007

 

EDITORIAL

Com a edição deste número da RIE entramos no oitavo ano de vida da revista. Este é o número 15. Desde Fevereiro de 2000 a RIE sai semestralmente sem interrupções e com regularidade. Nos catorze números anteriormente editados publicaram-se 89 artigos de 171 autores.
Em cada número da RIE, publicam-se 5 a 8 artigos com uma média de 6,36 por número. Os autores surgem no mínimo de 7 e máximo de 22 por revista com uma média de 12,21 por número.
Dos 171 autores que publicaram na RIE, 107 são do sexo feminino e 64 do sexo masculino, 167 são nacionais e 4 são estrangeiros, 152 são enfermeiros e 19 profis­sionais detentores de outros saberes.
O conjunto dos números anteriores perfaz 966 páginas, com uma média de 69 páginas por número entre o mínimo de 52 e máximo de 84 páginas por revista.
Dos artigos publicados, 57 são de um autor, 11 de dois autores, 7 de três autores, 14 de quatro e mais autores. O tamanho médio dos artigos publicados situa-se em pouco mais de dez páginas por artigo.
Dos 89 artigos publicados, 81 são de investigação e 8 de revisão. Os oito artigos de revisão abordam sobretudo a revisão de metodologias, os outros oitenta e um artigos, apresentam sínteses de investigação em áreas e temas como: educação e ensino (16); administração e gestão (3); problemas profissionais (11); idosos (4); reabilitação (5); saúde infantil (5); saúde comunitária (2); saúde mental (8); médico-cirúrgica (17); saúde materna (6); outras (4).
A RIE edita-se desde o primeiro número com os artigos acompanhados de um resumo e de palavras-chave, sendo que desde o número 6 o resumo, as palavras-chave e o título são editados também em língua inglesa.
Publica-se desde o primeiro número em papel reciclado.
A RIE encontra-se desde o número 9, presente na Latindex, um sistema de infor­mação on-line para revistas científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal. Encontra-se ainda desde o presente número disponível na CUIDEN, uma base de dados de enfermagem em espanhol, da Fundação Índex, que inclui a produção científica da enfermagem espanhola e ibero-americana tanto de conteúdo clínico assistencial em to­das as especialidades, como com enfoque metodológico, histórico, social e cultural.
Com a edição deste número a RIE apresenta-se com um novo formato e um novo arranjo gráfico. Procurámos melhorar tornando mais fácil e mais agradável a leitura dos artigos. As opções gráficas introduzidas, acompanham a inovação do design grá­fico e tomam actualidade na combinação entre linhas abertas e arejadas e pequenos toques de classicismo.
Esperamos com o presente número responder às expectativas e ir mais uma vez ao encontro dos nossos leitores.

Paulo Queirós

 


 

Revista Investigação em Enfermagem (2007). Fev.: 3-13
Factores que influenciam a percepção dos comportamentos de cuidar dos enfermeiros
MARIA ISABEL RIBEIRO FERNANDES

 
O cuidar é considerado a essência e o centro da enfermagem, devendo os profissionais prestar cuidados personalizados, encarando-o como a característica essencial da sua prática

Como tal é imprescindível compreender os enfermeiros como “gente que cuida de gente”, tentando conhecer quais os factores que podem influenciar os seus comportamentos de cuidar.
Este estudo tem por objectivo identificar os factores influenciadores do comportamentos de cuidar dos enfermeiros e qual a relação entre as variáveis sócio-demográficas, socioprofissionais e psicoló­gicas individuais, permitindo dar a noção da percepção que os mesmos têm do cuidar.
A amostra é constituída por 97 enfermeiros que exercem funções no CROC, SA, estando este estudo inserido na investigação quantitativa, de âmbito descritivo-correlacional.

Palavras-chave: Enfermeiros, Cuidar, Comportamentos de Cuidar, Dimensões de Cuidar

(*)Enfermeira Graduada, IPO - Coimbra. Mestre em Sociopsicologia da Saúde

 


 

Revista Investigação em Enfermagem (2007). Fev.: 4-23
Reconhecer a problemática da infecção VIH/SIDA para agir

MARIA JOÃO PINTO MONTEIRO(*); JOSÉ VASCONCELOS RAPOSO(**)

Reconhecendo que a implementação de estratégias direccionadas para os mais jovens tem surgido como um vector fundamental à regressão da epidemia, o objectivo primor­dial deste estudo consistiu em avaliar os conhecimentos, as atitudes e crenças face ao VIH/SIDA dos jovens do distrito de Vila Real, que frequentavam os 10º, 11º e 12º anos de escolaridade e, deste modo, apresentar-se como uma contribuição para o aperfeiçoamento das intervenções preventivas.
Para esse propósito foi utilizada uma amostra estratificada por sexo e ano de escolari­dade, constituída por 1.152 estudantes, dos quais 480 eram do sexo masculino e 672 do sexo feminino. Para a recolha de dados, utilizou-se um inquérito estruturado com base nas recomendações do documento Research Package on KAbP-Knowleddge, Attitudes, beliefs and Practices.
Constatou-se que a maioria dos estudantes não referiu actividade sexual (67.7%). Dos estudantes que mencionaram já ter tido relações sexuais, 49.3%, eram do sexo masculino e 20.2% do sexo feminino. Quanto ao número de parceiros sexuais tidos durante a vida, pre­dominou, para o sexo feminino, um parceiro sexual, enquanto para o sexo masculino mais de três parceiros sexuais. Apesar da maior parte dos estudantes ter utilizado preservativo durante as relações sexuais e ter referido conhecimentos sobre este método de prevenção, foi de sublinhar que alguns não referiram a sua utilização (14.5%). Os estudantes revela­ram um bom nível de conheciemntos sobre o VIH/SIDA e uma subvalorização do rsico.
Como nota de síntese, queremos sublinhar o valor inegável da Promoção da Saúde em contexto escolar, como forma de assegurar o desenvolvimento saudável dos jovens, quan­do tem como pressupostos estruturantes o processo de capacitação do ser humano para agir e intervir no decurso da sua vida.

Palavras-chave: VIH/SIDA, Jovens, Promoção da Saúde

(*) Professora-Adjunta na Escola Superior de Enfermagem de Vila Real. Doutorada em Ciências Humanas e Sociais - Ciências da Educação na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
(**) Professor Catedrático da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.

 


 

Revista Investigação em Enfermagem (2007). Fev.: 24-37
Motivação profissional, qualidade de cuidados percepcionados e satisfação dos utentes

Professional Motivation, Perceived Care Quality and Satisfaction of Users

MARGARIDA TEODORA S. DO CARMO(*)

O presente estudo tem como principal objectivo relacionar a Motivação Profissional dos Enfer­meiros do Centro Hospitalar do Médio Tejo com a Qualidade de Cuidados Percepcionada e Satis­fação dos Utentes, ao nível dos Serviços de Urgência. Este Centro Hospitalar é constituído por três Unidades Hospitalares: Abrantes, Torres Novas e Tomar.
A metodologia utilizada foi o questionário. Foi aplicado um questionário de aplicação directa ao Universo de Enfermeiros dos Serviços de Urgência, num total de 62. Os questionários foram realizados entre 1 de Setembro e 15 de Novembro de 2003. Um outro questionário, de aplicação indirecta, foi aplicado a uma amostra aleatória de Utentes, utilizadores dos serviços de Urgência (35 por Unidade Hospitalar). Os questionários foram aplicados nos meses de Setembro, Outubro e Novembro de 2003.
Para avaliar a Motivação Profissional escolhemos três factores influenciadores da mesma: Ca­racterísticas do Trabalho, Sistema de Recompensas e Variáveis Individuais. No estudo das Ca­racterísticas do Trabalho foi utilizado o Modelo de Job Design de Hackman e Oldham (1980). Para estudarmos o Sistema de Recompensas utilizámos o Modelo do Michingan Organizational Assessment Questionnaire (1983). No estudo das Variáveis Individuais foi utilizado o Modelo de Rotter. No estudo da Qualidade Percepcionada e Satisfação dos Utentes utilizámos o Modelo de Parasuraman et al (1985).
Dos resultados obtidos salientamos como principais conclusões: a Motivação Profissional dos Enfermeiros não tem influência na Percepção da Qualidade dos Cuidados nem na Satisfação dos Utentes; a Estrutura Hospitalar não influencia a Motivação e a Satisfação Profissional dos Enfer­meiros; a Qualidade de Cuidados Percepcionada e Satisfação dos Utentes são influenciadas essen­cialmente pela Estrutura Hospitalar na qual são prestados os cuidados e a Satisfação dos Utentes está fortemente relacionada com a Qualidade de Cuidados Percepcionada.

Palavras-chave: Motivação profissional; Qualidade de Cuidados; Satisfação dos Utentes/Clientes.

 


 

Revista Investigação em Enfermagem (2007). Fev.: 38-42
Importância da Investigação sobre Relação de Ajuda

The importance of the research in the relational dimensions of nursing practice

ANA ALbUQUERQUE QUEIROZ; ROSA CÂNDIDA FERREIA DE MELO

Neste artigo procura-se defender a importância da investigação no campo da prática de enfer­magem inerente à dimensão relacional das intervenções dos profissionais de enfermagem. Apre­sentamos uma base conceptualizadora sobre relação de ajuda e uma revisão de literatura acerca da investigação neste tema. Em seguida introduzimos algumas possíveis questões de investigação e salientamos na reflexão final a necessidade de se considerarem tanto paradigmas positivistas como interpretativos.

Palavras-chave: Enfermagem, relação de ajuda, investigação

(*) Prof. Coordenadora, Docente da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.; Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.; www.anaqueiros.com
(**) Professora-Adjunta da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

 


 

Revista Investigação em Enfermagem (2007). Fev.: 43-55
Mobbing
: Assédio Moral em Contexto de Enfermagem – estudo preliminar
Mobbing in Context of Nursing - Preliminary Study

GUILHERMINA DIAS CARVALHO

A temática abordada neste estudo refere-se a um fenómeno que não é recente, contudo pouco estudado em Portugal: o Mobbing. Após uma pesquisa bibliográfica, verificou-se uma prevalência significativa de mobbing em contexto de trabalho em todo o mundo, nomeadamente na profissão de enfermagem.
Este estudo pretende validar uma escala sobre as estratégias de mobbing: o LIPT - 60 (Ley­mann Inventory of Psychological Terrorization) a uma população portuguesa de enfermeiros, assim como, avaliar a existência, intensidade e frequência das mesmas nos enfermeiros em estudo. Tem como finalidade dar visibilidade ao tema e melhor compreendê-lo, contribuindo a nível preventivo, na ajuda e apoio às vítimas.
No sentido de dar resposta à finalidade proposta, procedeu-se a um estudo quantitativo, de carácter correlacional, de natureza transversal. A amostra é por conveniência, constituída por enfermeiros de um hospital público, sendo o questionário o instrumento de recolha de dados escolhido. A estatística descritiva e inferencial foi utilizada para o tratamento de dados, que foram tratados em SPSS (10.0).
Dos resultados obtidos, verificou-se que a maioria dos enfermeiros em estudo experimentou pelo menos uma (1) conduta de mobbing em sessenta (60), no seu local de trabalho. Os métodos utilizados pelo agressor visam desconsiderar a vítima ao lado dos seus colegas assim como limitar a sua co­municação. Dos enfermeiros que têm consciência de que já foram ou são vítimas de mobbing no seu local de trabalho, constatou-se que a duração das condutas foi inferior a 5 anos e aconteceram uma ou várias vezes por semana. A maioria aponta entre outros, a má gestão dos conflitos e a solidariedade com os outros colegas. Os enfermeiros são assediados na sua maioria por um ou vários colegas (tipo horizontal). A maioria queixa-se de insónias, ansiedade, irritabilidade, dificuldade na concentração, entre outros, o que prova que, os enfermeiros que experienciam condutas assediantes no seu local de trabalho podem ter efeitos perniciosos para a sua saúde física, mental, psicológica e social.

Palavras-chave: Mobbing; Assédio Moral; Enfermagem; Psicoterror Laboral; Violência psicológica; Ví­tima; Agressor; Perversidade.

(*) Enfermeira Graduada do Centro Hospitalar do Nordeste, EPE – Unidade Hospitalar de Bragança

 


 

Revista Investigação em Enfermagem (2007). Fev.: 56-65
Burnout
e Absentismo Laboral em Enfermeiros
Burnout and Absenteeism in Nursing Professionals

NUNO ÁLVARO CANECA MURCHO(*); RAUL NEVES DE JESUS(**)

Este estudo teve como objectivos conhecer a influência que o burnout tem no absentismo laboral dos enfermeiros; e a relação existente nestes profissionais entre estas duas variáveis e os factores sociodemográficos, os objectivos profissionais, a motivação intrínseca, os factores de mal-estar relacionados com este tipo de absentismo, e os problemas de saúde relacionados com o stresse.
Foram estudados 194 enfermeiros distribuídos por 14 serviços de saúde do Algarve e o instrumento de recolha de dados utilizado foi um questionário auto-administrado de tipo misto (com perguntas fechadas e abertas de resposta rápida). Os resultados obtidos permitiram-nos concluir que o absentismo laboral é influenciado pelo burnout e pelas variáveis sociodemográficas; e que o burnout é influen­ciado pelas variáveis sociodemográficas, pelos factores de mal-estar relacionados com o absentismo laboral, pelos objectivos profissionais e pela motivação intrínseca, influenciando os problemas de saúde relacionados com o stresse. Encontramos ainda relações significativas entre os factores de mal-estar relacionados com o absentismo laboral, os problemas de saúde relacionados com o stresse e as variáveis sociodemográficas; entre os objectivos profissionais e a motivação intrínseca; e entre esta última variável e os factores de mal-estar relacionados com o absentismo laboral.

Palavras-chave: burnout, absentismo laboral.

(*) Lic. em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, Mestre em Psicologia - Especialização em Psicologia da Saúde, Enf. Chefe do IDT/DRAL, Chefe de Divisão do IDT/DRAL (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.).
(**) Lic. em Psicologia, Doutor em Ciências da Educação, Professor Catedrático no Departamento de Psicologia da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais – Universidade do Algarve (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.).

 


 

Revista Investigação em Enfermagem (2007). Fev.: 66-76
Propriedades psicométricas da Escala de Depressão, Ansiedade e Stresse (DASS-21), numa amostra não clínica
Psychometric proprieties of the Depression, Anxiety and Stress Scales (DASS), in a non clinical sample

 

JOÃO LUíS ALVES APóSTOLO; AIDA CRUZ MENDES; MANUEL ALVES RODRIGUES

Fundamento: O modelo tripartido da depressão e da ansiedade sugere que a depressão e a an­siedade têm componentes partilhados (afecto negativo generalizado) e componentes específicos (anedonia e hiperestimulação fisiológica). A Depression Anxiety and Stress Scale (DASS-21), con­sistente com este modelo é um instrumento de fácil aplicação, que permite avaliar depressão, ansie­dade e stresse em ambiente clínico e não clínico, pelo que se torna relevante avaliar as propriedades psicométricas da versão em Português.
Objectivo: Analisar as propriedades psicométricas da DASS-21, versão portuguesa, numa amos­tra não clínica.
Método: Após ter sido traduzida e retrovertida, com a ajuda de peritos, a DASS-21 foi adminis­trada a estudantes de enfermagem (N=403) e avaliada a consistência interna, a validade de constru­to e a validade concomitante.
Resultados: O instrumento revelou boa consistência interna. A análise factorial mostra uma es­trutura de três factores, depressão ansiedade e stress, semelhante à versão original, explicando no seu conjunto 56,41% da variância total. A correlação entre a DASS-21 e a PANAS confirma a hipótese relativa à validade de critério.
Conclusão: A DASS-21 revelou propriedades que atestam a sua qualidade para avaliar os esta­dos emocionais, depressão ansiedade e stresse.

Palavras-chave: Depressão, ansiedade, stress, escalas.

(*) MS, RN, Professor Adjunto, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Portugal. Investigador da Unidade de Investigação em Ciências da Saúde, Domínio da Enfermagem. Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

(**) Phd, RN, Professora Coordenadora, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Portugal. Investigadora da Unidade de Investigação em Ciências da Saúde, Domínio da Enfermagem. Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
(***) Phd, RN, Professor Coordenador, Escola Superior de Enfermagem deCoimbra, Portugal. Coordenador da Unidade de Investigação em Ciências da Saúde, Domínio da Enfermagem. Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

 


 

Revista Investigação em Enfermagem (2007). Fev.: 77-87
Pesquisa Convergente-assistencial: Uma possibilidade para a investigação em Enfermagem

The Research and Caring convergent method: A Possibility for Nursing Research

PAULO JORGE DOS SANTOS ALMEIDA; ANA FILIPA MARQUES VIEIRA CASCAIS

A pesquisa convergente-assistencial é uma metodologia de pesquisa qualitativa que possibilita conjugar a prática profissional da enfermagem com a produção de conhecimento. Foi proposta por Trentini e Paim (1999) e inspira-se na pesquisa-acção de Kurt Lewin. Ocorre no mesmo espaço físico e temporal da prática profissional, sendo desenvolvida pelos mesmos profissionais que desen­volvem as actividades práticas nesses espaços. Visa não só produzir conhecimentos mas também intervir na realidade e conduzir a mudanças, resolvendo problemas existentes.
A pesquisa convergente-assistencial segue os padrões gerais da investigação cientifica e inclui como fases ou etapas a concepção, a instrumentação, a perscrutação, a análise e a interpretação. Tem como grande vantagem possibilitar a aproximação da enfermagem teórica com a enfermagem prática e pode ser aplicada em qualquer espaço social onde sejam desenvolvidas actividades hu­manas.

(*) Licenciados em Enfermagem, alunos do Curso de Mestrado em Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil, por convénio com a Universidade de Aveiro. Bolsistas CAPES (Coordenação de aperfeiçoamento de pessoal de nível superior).