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II CONGRESSO INTERNACIONAL GESTÃO DE FERIDAS COMPLEXAS E O
ACTO DE ENFERMAGEM

Decorreu nos dias 29 e 30 de Maio de 2016 o VII Congresso Internacional Gestão de Feridas Complexas no Auditório Metro de LISBOA.

A adesão dos participantes e dos sponsores a este encontro excedeu às expectativas,  bem como a qualidade do programa científico. Salientamos  alguns temas:  

  • Que contributos e inovações trazem as guidelines de pé diabético de 2015?
  • Como os pensos controlam os biofilmes nas feridas complexas infetadas.
  • Usa-se sempre pensos absorventes em feridas exsudativas?
  • Que pensos antimicrobianos existem no mercado em Portugal?
  • Quais as Bundles -"Feixe de Intervenções" – de Prevenção de infeção de local cirúrgico?
  • Ostomias: dos fundamentos à prática.

De destacar a participação activa dos diferentes intervenientes, nomeadamente no auditório, tendo-se gerado momentos de profícuo debate acerca das apresentações explanadas, tanto no hall, como à volta dos equipamentos adaptativos expostos e das diferentes soluções apresentadas pelas empresas no âmbito da prevenção de UPP e tratamento de feridas.
Certos da mais-valia que iniciativas destas constituem, porque daqui germinam sempre projectos que depois brotam nos contextos da prática clínica, estes devem tomar como ponto de partida a evidência científica para que se possam constituir como “boa prática”, daí esta edição da Revista Sinais Vitais ser dedicada ao VII Congresso. Este número terá a maioria das comunicações apresentadas a Congresso e uma página alusiva a cada sponsor que nos apoiou nesta a iniciativa.
Os enfermeiros cada vez mais se afirmam nesta área clínica e fazem-no porque têm investido no aprofundamento do conhecimento no âmbito destes fenómenos, investigando, associando-se, editando linhas de orientação e por isso, são cada vez mais imprescindíveis à comunidade neste domínio.
As associações de feridas têm desenvolvido trabalho científico interessante e na sessão de abertura do Congresso, onde estiveram todas, ficou o desafio de se associarem para elaborar projectos conjuntos.
Nenhuma profissão tem razão de existir se não puder justificar a prestação de um serviço à população e dar provas da sua capacidade para o prestar. O caminho que a profissão tem trilhado nestas quatro últimas décadas tem permitido também, nesta área clínica, uma significativa afirmação junto da comunidade. Fica por isso claro que o campo de competência da enfermagem tem a finalidade mobilizar as capacidades da pessoa e dos que a cercam com vista a compensar as limitações ocasionadas pela doença e suplantá-las, se essas capacidades forem insuficientes. Ela baseia-se ainda na compreensão de tudo o que se torna indispensável para manter e estimular a vida de alguém, procurando os meios mais adaptados para o conseguir. Quando não há doença, deficiência ou acidente, mas há acontecimentos na vida das pessoas que exigem ajuda de um profissional de enfermagem (o casamento, o nascimento de um filho, um período de crise provocado por um divórcio, o novo emprego ou nova crise: o desemprego, a adapatção a nova cultural organizacional e situacional).
O acto de enfermagem que nos tempos recentes tem vindo a ser objecto de “definição” pelo Ministério da Saúde não pode esquecer o caminho percorrido pela enfermagem.

Rui Margato, enfermeiro
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SUMÁRIO

  • QUAIS OS PENSOS AO SERVIÇO DA ALTERAÇÃO DO AMBIENTE BIOMOLECULAR DAS FERIDAS COMPLEXAS?
  • AVALIAÇÃO E CONTROLO DA DOR NEUROPÁTICA NA PESSOA COM FERIDA
  • IMPACTO DO BIOFILME NA FERIDA COMPLEXA E RESISTÊNCIAS AOS ANTIMICROBIANOS: QUE INTERVENÇÕES?
  • A IMPORTÂNCIA DOS ÁCIDOS GORDOS HIPEROXIGENADOS
  • QUAIS OS PARÂMETROS DE DESEMPENHO DAS SUPERFÍCIES DE APOIO REATIVAS E DOS REVESTIMENTOS A AVALIAR?
  • PREVENÇÃO DA FORMAÇÃO DE FLICTENAS PÓS-CIRÚRGICAS
  • GRUPO DE FERIDAS NUM HOSPITAL ONCOLÓGICO: QUAL A RELEVÂNCIA?
  • UMA ANÁLISE DE MINIMIZAÇÃO DE CUSTOS DA TERAPIA DE PRESSÃO NEGATIVA CONTROLADA (TPNC) EM FERIDAS COMPLEXAS (FC), NO DOMICILIO E NO HOSPITAL
  • O ENFERMEIRO E A PREVENÇÃO DAS ÚLCERAS POR PRESSÃO - UM CAMINHO A PERCORRER NO SERVIÇO DE MEDICINA 1…
  • DOR E TRABALHO NAS ENFERMEIRAS
  • EDUCAR PARA A SAÚDE: UMA ESTRATÉGIA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE