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EDITORIAL
A enfermagem moderna e pós moderna
A arte e a ciência do cuidar podem ser consideradas auto-construídas, sendo que à medida que o cuidar evolui para enfoques mais distintos relativamente à cura para o auto-cuidado e a autorecuperação, assistimos a um redefinir pós-moderno para além da enfermagem em evolução, tornando-se num arquétipo para o sistema transformado.
A literatura da ciência de enfermagem identificou pelo menos 3 paradigmas que caracterizaram o desenvolvimento da da enfermgem enquanto disciplina (Fawcet 1993, Newman 1992, Parse 1981)
Específica – determinista (paradigma I)
Integrativo – irectativo (Paradigma II)
Unitário – transformador (Paradgima III)
A Era I/ paradigma I centrou-se na parte material da medicina e da enfermagem, enfatizou o corpo e a doença e considerou as pessoas como objectos paras as ciências médicas e de enfermagem.
A Era II/ paradigma II enfatiza a localização do cérebro no corpo da pessoa e a enfermagem passa a ter em conta as percepções, as emoções e as perspectivas psicossomáticas na prática de cuidados.
Na Era III/ paradigma III o cuidar é baseado numa ontologia, numa ética de relacionamento, de ligação e de consciência; a consciência de cuidar em relação, torna-se essencial; uma relação de cuidar e uma ambiente de cuidar atendem ao “cuidado da alma”: o crescimento espiritual do que é cuidado e do que está a ser cuidado; o cuidar promove processos de auto-conhecimento, autocontrolo e auto-recuperação; o cuidar aceita o espaço individual para as pessoas procurarem sua própria totalidade; o acto de cuidar apela à autenticidade ontológica e às competências ontológicas avançadas.
Não obstante, a prática de cuidar-curar transpessoal requer uma epistomogia em expansão, uma abertura ao novo contexto social caracterizado por um aumento de pessoas dependentes nos auto-cuidados com múltiplas co-morbilidades a viverem em casa, a sistemas de comunicação e de telemonitorização massificados que lançam novos desafio à enfermagem.
O cuidar em casa permite-nos extrapolar o exercício da prática para os pressupostos do paradigma III, ao mesmo tempo que reduzimos as infecções cruzadas, com menos custos para os sistemas de saúde, libertação de camas para doentes em fase aguda, utilizando a tecnologia para estar mais presente junto da pessoa, por forma a optimizar os processos de autoconhecimento, autocontolo e dotação de treino de competências do familiar(es) centrados nos diversos domínios do tomar conta, ao mesmo tempo que serviríamos de consultores para adaptação das condições habitacionais que melhor permitissem a compensassem as desvantagens trazidas pelos défices.
O desenvolvimento das tecnologias de informação são os apecto que mais têm marcado o desenvolvimento da enfermagem futura. Permitiram optimizar recrusos, simplificando processos e libertando os enfermeiros para a prática de cuidados, possibilitando-lhes também terem mais tempo para aprofundarem as competências clínicas que melhor podem alocar em função dos indicadores extrapolados.
Rui Manuel Jarró Margato, Enfermeiro
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