Índice do artigo

 

ADESÃO DOS DOENTES HIPERTENSOS À TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA

 

AUTORAS: Dina Faustino; Cristina Crespo

RESUMO
A hipertensão arterial é um factor de risco importantíssimo de doença cardiovascular, e possivelmente, a principal causa de morte e incapacidade no nosso país. A falta de adesão ao regime farmacológico anti-hipertensivo prescrito é a maior razão verificada para a ausência de um controlo adequado da tensão arterial.

PALAVRAS CHAVE
H.T.A. ; TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA; ADESÃO TERAPÊUTICA

INTRODUÇÃO
Para URQUHART (1995), citado por RAMALHINHO & CABRITA (1998), “a terapêutica farmacológica é, actualmente, a base da maioria das intervenções médicas que visam o controle da hipertensão. Assim, se a prescrição for adequada, os benefícios da terapêutica instituída dependerão, provavelmente, do cumprimento da posologia recomendada”. No entanto, a baixa adesão ao tratamento farmacológico é comum. Na verdade, estima-se que mais de 40% dos indivíduos com pressão arterial elevada abandonam o tratamento no primeiro ano e, dos restantes, cerca de 40% não aderem adequadamente ao regime terapêutico ( MORISKY, 1986).
Muitas são as razões apontadas para a fraca adesão à terapêutica anti-hipertensiva. Entre elas é de salientar o conhecimento da doença, a complexidade do regime terapêutico, os efeitos secundários dos anti-hipertensores, a concepção de saúde dos doentes, o carácter assintomático da doença e o não reconhecimento da importância do tratamento.
Para a concretização deste estudo, delineámos os seguintes objectivos:
-Identificar a adesão dos doentes hipertensos à terapêutica farmacológica;
-Analisar os factores que estão na sua origem.

...=...