A PESSOA DOENTE E DEPENDENTE: DO HOSPITAL AO DOMICÍLIO
Maria Clarisse Carvalho Martins Louro
Professora Adjunta na Escola Superior de Saúde – Instituto Politécnico de Leiria. Mestre em Ciências da Enfermagem. Doutoranda em Ciências da Enfermagem, no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, no Porto
Resumo
Com o envelhecimento das populações, aumenta a duração da dependência emergindo novas necessidades de cuidados, com novos desafios a colocarem-se à pessoa, aos sistemas de saúde, que ainda não se organizaram para darem respostas a estas necessidades Método: estudo descritivo-correlacional.
Resultados: No momento da alta 44,8%dos doentes apresenta uma dependência moderada, 29,2% total. Manifestam receios de irem Depender de Terceiros, nas Recaídas e na Falta de condições. As principais necessidades no domicílio prendem-se com a falta de cuidados de saúde; a rede social é fraca e os receios um mês depois não foram ultrapassados.
Justificam-no com: falta de recuperação e isolamento. Quanto à idade e a autoavaliação do estado de saúde verifica-se uma correlação moderada positiva, e estatisticamente muito significativa.
Conclusões Só num paradigma de conjugação de responsabilidades e de parcerias, se promove o cuidar no domicílio.
Palavras-chave: Doença, Dependência, Domicilio, Cuidados de saúde.