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O DOENTE OSTOMIZADO

Olga Maria Mendes da Silva Loureiro (Enf.ª na Urgências do Hospital São Teotónio, Viseu)
António Manuel da Costa Fernandes (Enf.º na Urgências do Hospital São Teotónio – Viseu)
Artigo recepcionado em 2004.

RESUMO

A civilização exige limpeza, isto é, controle dos esfíncteres, desde a infância. As fezes e os odores constituem um Tabu. A perda do esfíncter anal ou urinário, e consequentemente a perda do controlo constitui uma experiência traumatizante para qualquer um. A adaptação a esta nova situação, por vezes, muito difícil e às vezes nunca conhecida.
Esta adaptação depende muito, como é óbvio, de nós, Enfermeiros. Enquanto nos empenharmos para cuidar este grupo de doentes, um estoma não deve ser encarado como um peso, mas pelo contrário, como uma etapa inicial para a restauração da Saúde bem como da reabilitação social e económica.